Por:Julio Machado
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mar 2009
AUTOESTIMA E CIDADANIA: A VACINA ANTIDROGAS –
Palestra para jovens e educadores
“Não importa mais quem atirou a flecha, o que importa é arrancá-la“. Dalai Lama
Autoestima é, numa definição simplificada, o que a pessoa sente em relação a si mesma. Quando positiva, significa que ela se tem em boa conta, acredita que os outros gostam dela e confia em sua habilidade de lidar com desafios. Quando negativa, acha que não merece o amor de ninguém, que não sabe fazer nada direito, podendo vir a se tornar excessivamente apática e sem iniciativa, ou, no outro extremo, se rebelar contra tudo e contra todos.
A falta de confiança em si mesmo abre espaço para uma série de malefícios, principalmente na vida dos mais jovens. Álcool, drogas, sexo prematuro, delinquência juvenil etc. costumam acometer principalmente aqueles com uma baixa autoestima, incapazes de dizer um não diante das pressões do grupo.
Este trabalho sensibiliza os educadores para alguns cuidados básicos na construção da autoestima de uma pessoa, dando uma particular atenção ao engajamento do jovem em trabalhos voluntários. O voluntariado tem se mostrado, nos países que já o incorporaram, como uma das alavancas mais eficientes da educação em valores humanos. Como consequência direta na vida do voluntário, percebe-se uma melhoria sensível da sua autoestima, o aumento do seu domínio pessoal e o desenvolvimento de competências como: trabalho em equipe, humildade, solidariedade, cidadania, equilíbrio emocional etc.
Precisamos, muito mais que reprimir o uso de drogas, desenvolver um trabalho preventivo. Todos querem se sentir bem, inclusive quem busca a droga. A questão é aprender a criar este estado de bem-estar a partir de nós mesmos, utilizando recursos mais saudáveis e que promovam a nossa autonomia e não o vício e a impotência.
DURAÇÃO: palestra de aproximadamente 1,30 h.