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Podcast 19 – O QUE IMPORTA É A BATIDA DO CORAÇÃO

Por:Julio Machado
Podcast

30

ago 2016

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Quero lhes transmitir uma mensagem sobre o que penso ser a essência de uma consciência ecumênica que, em síntese, procura aquilo que temos mais em comum, independente da nossa crença religiosa, dos valores que praticamos e do código moral pelos quais pautamos a nossa vida. A principal pergunta que fazemos quando queremos desenvolver essa consciência de unidade, também chamada consciência holística é: O QUE REALMENTE IMPORTA? Qual é o fim último, para onde tudo deve convergir? Eu só consigo encontrar uma resposta: O AMOR.

Como diz São Paulo, posso falar todas as línguas dos homens e dos anjos, dar os meus bens aos pobres, mas se não tiver amor, é tudo vazio. É só uma capa sem conteúdo. Falando de uma outra forma, não importa saber qual a sua religião ou como você acredita que seja a salvação,  não importa qual a sua condição social, seu grau de instrução, o tamanho da sua conta bancária, ou quantos livros você leu e de quantos retiros espirituais você participou. Nada disso é um fim em si mesmo. São apenas meios para se chegar a uma coisa só: o quanto você está vibrando no amor. Ou seja,  o quanto você vê o seu semelhante como um irmão ou irmã,  o quanto de perdão você consegue praticar, o quanto você é gentil  e aceita o outro como ele é, o quanto você confia em si mesmo e está seguro de que é um amado Filho de Deus.

Como a luz, o amor também é uma vibração. Diz o evangelho que dentre a fé, a esperança e o amor, só o amor permanecerá, enquanto as demais virtudes desaparecerão como a névoa da manhã diante dos primeiros raios do sol.  A única linguagem que existe em todo o universo é a VIBRAÇÃO. Se pudéssemos falar de uma outra forma, diríamos assim: Deus não se importa com o que você acredita ou com as  palavras que você reza. Ele não vê o que você faz ou deixa de fazer. Ele apenas capta a vibração resultante de tudo o que você crê e faz.

Como diz o poeta:  “E a vida…e a vida o que é diga lá meu irmão. Ela é a batida de um coração..ela é uma doce ilusão.”

E existem vibrações de todos os tipos e matizes percorrendo o espaço, simultaneamente, o tempo todo. Vibrações de amor e de ódio, vibrações de medo, de inveja, de raiva, de alegria, de compaixão. Vibrações de culpa, de angústia, de solidão, de amizade, de poesia, de beleza, de perdão. O universo é como um mar de vibrações… basicamente classificadas em duas grandes categorias: aquelas que estão afinadas com a ordem universal e que produzem saúde e paz; e aquelas que são contrárias a esta ordem e nos adoecem diminuindo a nossa luz.

Todas as crenças e pensamentos que temos, sejam eles religiosos, filosóficos, políticos, sociais, sexuais etc. são apenas os estímulos para que as vibrações sejam geradas. Não é a crença ou o fato que importa para o universo, mas sim a vibração que foi gerada a partir deles.

Alguém morre, por exemplo. Dependendo da crença religiosa de uma pessoa e do seu relacionamento com o falecido, ela poderá emanar várias qualidades vibratórias. Ela pode vibrar a paz ou o desespero, a esperança ou a indignação, e assim por diante. É esta vibração que verdadeiramente importa. A vibração destes sentimentos é que irá gerar aquilo que os orientais chamam de onda cármica,  que será a responsável pelo o que a pessoa irá atrair ou não na sua vida.

Jesus chamava a atenção de alguns apóstolos para que observassem as pessoas fazendo as suas doações ao templo. Um senhor muito rico colocou alguns milhões na urna enquanto uma pobre viúva, muito envergonhada, deposita na urna de donativos alguns centavos dos quais até necessitava para a sua subsistência. Então ele faz uma estranha pergunta aos seus companheiros: quem deu mais?  A resposta parece óbvia do ponto de vista material, mas do ponto de vista vibracional não é. O homem rico fez a oferta de uma grande quantia de dinheiro, diante dos olhares curiosos que admiravam a sua generosidade farisaica, enquanto a viúva doou seus últimos tostões. A pergunta de Jesus poderia ser traduzida aqui da seguinte maneira: qual deles gerou uma vibração maior de generosidade e de oferta sincera?

Por isso entendemos que pouco importa a crença religiosa de uma pessoa, pouco importa se o seu comportamento está certo ou errado conforme a ordem ou a moral pré-estabelecida. O universo, ou Deus, ou a sabedoria cósmica, como você quiser chamar,  apenas capta o quanto de amor a pessoa está vibrando.

 

 

 

Julio Machado

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